Você já viu em muitos filmes e games, mas nunca se deu conta que é um estilo artístico:
Steampunk é um subgênero da ficção científica, ou ficção especulativa, que ganhou fama no final dos anos 1980 e início dos anos 1990. Trata-se de obras ambientadas no passado, ou num universo semelhante a uma época anterior da história humana, no qual os paradigmas tecnológicos modernos ocorreram mais cedo do que na História real, mas foram obtidos por meio da ciência já disponível naquela época – como, por exemplo, computadores de madeira e aviões movidos a vapor. É um estilo normalmente associado ao cyberpunk e, assim como este, tem uma base de fãs semelhante, mas distinta.
O gênero steampunk pode ser explicado de maneira muito simples, comparando-o a literatura que lhe deu origem. Baseado num universo de ficção cientifica criado por autores consagrados como Júlio Verne no fim do século XIX, ele mostra uma realidade espaço-temporal na qual a tecnologia mecânica a vapor teria evoluído até níveis impossíveis (ou pelo menos improváveis), com automóveis, aviões e até mesmo robôs movidos a vapor já naquela época.
Este tipo de enfoque não é novidade, tanto na mídia quanto nos RPGs. O gênero Steam (vapor em inglês) há muito vem se popularizando e se mostra aos nossos olhos em filmes e desenhos animados como, a série O Mundo Perdido, a HQ Rocketeer, o filme Capitão Sky e o Mundo de Amanhã, o seriado e o filme James West, o filme De Volta Para o Futuro III e o desenho animado Steamboy. Os filmes A Liga Extraordinária e Van Hellsing são outros exemplos de filmes que trabalham exatamente este período da literatura. Viagens sobre trilhos de trens, verdadeiros hotéis flutuantes vagando em zepelins e máquinas extravagantes de funcionamento complicado que fazem pouco mais do que um despertador pululam em cada canto do mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Abre teu coração e chora!